Alquimia da Dor Neste corpo onde
As chagas se entrelaçam,
Mutuas transformações me aprisionam...
Na infância...
O presente fel da desgraça
Encanto da má sorte...
Companheiro de um karma
Que me condena a fogueira santa,
Percorri vastos campos degustando a intolerância e,
Percebi que o meu corpo
era apenas Uma carcaça angustiada e fraca
confrontando com o vento...
Filho do abandono e do desalento
Desliguei-me da minha entidade espiritual...
Procurei potencializar as minhas forças,
Bebi do cálice que guarnecia o ódio,
Transformei-me numa coisa tenebrosa.
Carlos Conrado
Keine Kommentare:
Kommentar veröffentlichen