NADA SE PERDE
Entre a luz da lua
e o brilho do sol
nosso grito galopa
e se retem na memoria.
Quem sabe se naquele tempo
nao trilhamos o mesmo caminho,
se nao nos demos as maos com ternura
acaso na mesma estrada?
Quem sabe nao foi em vao
o amanhecer em terra alheia,
as emocoes disfarcadas em dores,
o ceu aberto na tristeza,
as lagrimas e o silencio dos mais velhos?
No final de tudo,
repassamos o tempo
e tomamos gosto pelo presente
com saudade do que nao vivemos,
a incontinencia do amor.
Ai! Essa estrada tao longa e distante
ainda nao acaba de chegar...
TERESINKA PEREIRA-
Ohio-USA