Montag, Mai 29, 2006

Anseios

Gostaria de sair de mim
e... flutuar, tão leve quanto o ar...

deixar este cárcere vil, nojento e pútrido
e confundir-me no brilho cintilante
dos astros infinitos
como a felicidade de alguém
que transpõe

no semblante o mais puro sentido
de liberdade e perfeição...
sonho, pois não haveria sentido
se não existisse o sonhar...

e este é o pão bendito
de que me cevo a cada dia:

o sentido de sair desta realidade
mesquinha, pequena, limitada;
descobrindo um mundo novo,
mesmo que seja meu, mas novo.

Matheus Santiago e Thiago Amorim