Donnerstag, November 23, 2006

Ser

Quando escrevo, não é que eu saiba o que estou a fazer.
Apenas escrevo, e paro quando se deve parar
e penso quando se deve pensar
e não volto a escrever.(na maioria das vezes)
A caneta move-se e cria
letras, palavras, frases e formas que não formam nada,
e não falam de tudo.
O que escrevo não serve para se ler, nem para ver ou ouvir,
mas simplismente para existir e ser parte de algo maior...
A esfera central do meu escrito está no não entender,
e quem lê não entende e quem escreve não compreende,
Mas eles tem vida e são perfeitos
pois a única imperfeição é a de quem lê,
e pensa que entende.
Engana-se infelizmente...
Só os criei para dar-lhes VIDA
e ser parte de algo,
deciditem com o sentimento próprio que possuem
o que fazer de sua existencia,
eles tem poder para isso, são vivos!
Não são apenas escritos, esta foi somente
a característica que lhes dei.
E assim sejam, Livres e contentes
tristes e dementes
e o que mais puderem Ser...

Matheus Santiago/Bahia-Bra