Dienstag, Oktober 31, 2006

Matutina Brisa

Inesperadamente você apareceu
seu olhar refletia num encanto
de chama que alenta e consome.
No momento em que palavras serenavam
e a chuva me tocava suavemente
exalava-se perfume das silvas da campina
e a luz dos teus olhos me continha.

De luares, de neves, de neblina
as minhas emoções fluiam
de formas cristalinas.
Constelamente o amor surgia
e as emoções insensantemente
me consumiam.

O mundo suspirou e meu pensamento
ligeiramente mudou, em meu peito
rebateu-se a imensa ilusão amorosa.
O espírito enlaçou a dor vivente
e eu, trêmula de emoção, comecei a ficar...

Vi a beleza da natureza se transfigurar
para a tua face e o medo de perder-te
quase impediu-me de ganhar-te.

Os receios, os desejos, os medos faleceram...
ressuscitou um imenso amor
que guardado no seio
era lembrança de criança
que respirava a alma inocência.

Mas na aurora te encontrei
e fagueiros são os meus dias
o sereno é igênuo e nós somos ditosos.

És tu a matutina brisa
e meu coração ávido
de palpite arroxa-se
em imos sentimentos.

Para ti dou o meu idílio
na legada do cerúleo
me deslumbro em condescender
que você nasceu pra mim e eu pra você.

Cinthia Araújo/Bahia-Bra
Copla de Amor

Em destro momento
o teu engenho errante
vela de mim e preludia
versos de amor.

E em copla falo do meu coração
clamo ardentemente essa paixão
e deslumbro com tua beleza.

Viajo em tua fala
e mergulho em teus beijos
preservei esse sentimento
raiado em mima sutileza.

Singular é a tua existência
em minha vida.
Tu és o remédio das dolências
e a tua simpatia inefável e edênica
dá-me castidades e motivos para viver.

Cinthia Araújo

Donnerstag, Oktober 26, 2006

shweigen

gesicht gestreng und hold
porträt dasig erträumen
bildischön schlichter dasig
schweigen schwermütig...

Von Shumann Sty

Freitag, Oktober 20, 2006

A voz

Dentre essas sombras tremulantes,
Há uma voz onipotente do saber,
Que cria a surrealidade de um existir
E mede com o prumo onipresente
A arquitetura dos ventos, dos raios,
Das estrelas, das coisas inexplicáveis
Que contrariam a lei do aparecer...

Confidente e mãe da natureza
Cantam juntas a beleza,
Do germinar de uma rosa,
Do pranto de uma pedra,
Do arfar de uma vida,
De um monstro a devorar
A sua própria espécie querida...

Eis que essa voz
Inspiração que vivifica Liceu,
Profana a si
Quando num grito,
Convida os homens
A subirem aos céus...

Dantes dessa voz,
Eles ensaiam,
Na companhia do individualismo
Cânticos graves e detratoriais.

Carlos Conrado
“Acabou”

Não mais te colocarei de quatro
Como cadela no cio,
Não mais deixarei meu pênis
Ser ocultado por seus glúteos,
Não mais morderei seus seios,
Não mais beberei o suco
Da sua taça vaginal,
Não mais encherá a sua boca
Engolindo toda a minha espada,
Não mais te puxarei pelos cabelos
Para chamar-lhe de minha vadia,
Não mais ouvirei os seus gemidos,
Não mais terei o seu semblante lascivo...
Não mais... não mais...
Daquele meu amor
Pouco restou,
Apenas o sêmen petrificado
Guardado na sua lembrança.

Carlos Conrado
Sussurros de Amor

O amor é o sorriso eterno
É o olhar mais belo
É o querer mais sincero
O amor;
Aquilo q não existe dúvida...
O amor vai além do vento
Além do momento
Além... Além da distância
Além da vida
O amor!

Leu