Samstag, Januar 27, 2007

Ego

Malditos esses que me roem
Sugando o meu sangue
Como parasitas que são!
Morram formas inúteis!
Apaguem para sempre
Do cerne do meu ser...
Sejam o que são:
Nada circundante
De formas horríveis!
Monstro de mil cabeças,
Sem vida própria e duradoura,
só eferidadesNos gozos inúteis,
Vazios e nas tragadas insanas.
Lixo psiquico de ilusões
E tempo perdido.
Na pluralidade de tua companhia
Serei sempre um inútil,
Escravo e escravizado.
No vazio dos dias transpassados
E quase intermináveis.
Assim como todas as vidas
Passadas ao pesado fardo do sono consciente.

Prithive

Freitag, Januar 26, 2007

Dor Negra

Na obscura cena que se apresenta
Diante do meu ser perplexo,
É retratada toda a minha desolação...
Sombrio e solitário, o Mago
vaga com todo o peso da realidade no mundo,
Sua forma humana não existe mais,
agora ele é só um vulto negro
Na escuridão de um dia sem sol.
Uma dor imensa o acompanha...
sobre si os mais terríveis seres
e em sua mente completa escuridão,
sentimentos humanos não existe mais...
O ser que outrora flutuava sob o ar,
Hoje está disperso e irreal,
vencido como se soubesse a verdade de si
E nem a morte ousa tocá-lo,
A sina humana não existe mais...
Vaga a sombra negra e inespressiva
No vale solitário, com o Nada mental
Diante de si e a envolve-lo
Numa escuridão eterna
Que flui interiormente
e exterioriza ao seu redor,
fazendo morrer,
muchar e impregnar-se de dor
Toda forma de vida que ali se encontra.
vida humana, não existe mais...

Prithive

Donnerstag, Januar 11, 2007

Novo Mundo

Para iludir o tempo, criei,
Tempestuosas obras ao relento,
Como Salvador Dali, em,
Seus momentos descontentes,
Criei a surrealidade germinadora
De voláteis e ociosos mundos...
Criei uma identidade para a febre,
Materializei viagens astrais,
Transformei-me num deus célebre...
Quis revestir a estética
Deste novel mundo presente,
Com pinceladas fortes e jorradas
De sombra, carmim e sépia...
Pintei o mundo ao meu modo,
Depois o habitei com minhas criaturas,
Seres humanos desfigurados
Para aprenderem a amar
No que agora se assemelham...
Mais nenhuma idéia de pudor,
Nada agora é pecado,
O passado e o futuro
Foram cruelmente exterminados,
Sem contagens de tempo
Tudo agora é presente...

*Poema publicado no jornal O Capital de Resistência ao Ordinário, Dezembro.Carlos Conrado/São Paulo-Bra

Freitag, Januar 05, 2007

INFIDELIDADE


Talvez a aguia
sem o papel de simbolo
possa voar com a vida vitoriosa,
passando pelas janelas e portas
dos povoados, para chegar onde
canta o mar, que é livre.

Mas aqui estamos presos pelo
desespero do pensamento vão,
sem poder vencer o tempo,
este inimigo transparente,
oculto em si mesmo,
devorando nossas forças.

Como escrever sobre este
jorrar de infidelidades, sem chorar,
sem sentir o vazio nos dedos
contando os dias que se vão?

TERESINKA PEREIRA/Ohio-USA
Senhora...

Cansada da monotonia
De viver no trono, estática,
Eu, guardiã da verdade,
Resolvi radicalizar meus atos...

Condenei a intolerância,
A pureza e a honestidade.
Absorvi Hitler, Sadam e Bush,
Rebelei-me contra a fraqueza...

Investi na intolerância generalizada,
Matei a esperança para ser chamada
De justiça desequilibrada.

Carlos Conrado/São Paulo-Bra
05/01/07