Freitag, Oktober 20, 2006

A voz

Dentre essas sombras tremulantes,
Há uma voz onipotente do saber,
Que cria a surrealidade de um existir
E mede com o prumo onipresente
A arquitetura dos ventos, dos raios,
Das estrelas, das coisas inexplicáveis
Que contrariam a lei do aparecer...

Confidente e mãe da natureza
Cantam juntas a beleza,
Do germinar de uma rosa,
Do pranto de uma pedra,
Do arfar de uma vida,
De um monstro a devorar
A sua própria espécie querida...

Eis que essa voz
Inspiração que vivifica Liceu,
Profana a si
Quando num grito,
Convida os homens
A subirem aos céus...

Dantes dessa voz,
Eles ensaiam,
Na companhia do individualismo
Cânticos graves e detratoriais.

Carlos Conrado
“Acabou”

Não mais te colocarei de quatro
Como cadela no cio,
Não mais deixarei meu pênis
Ser ocultado por seus glúteos,
Não mais morderei seus seios,
Não mais beberei o suco
Da sua taça vaginal,
Não mais encherá a sua boca
Engolindo toda a minha espada,
Não mais te puxarei pelos cabelos
Para chamar-lhe de minha vadia,
Não mais ouvirei os seus gemidos,
Não mais terei o seu semblante lascivo...
Não mais... não mais...
Daquele meu amor
Pouco restou,
Apenas o sêmen petrificado
Guardado na sua lembrança.

Carlos Conrado
Sussurros de Amor

O amor é o sorriso eterno
É o olhar mais belo
É o querer mais sincero
O amor;
Aquilo q não existe dúvida...
O amor vai além do vento
Além do momento
Além... Além da distância
Além da vida
O amor!

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