Samstag, Dezember 02, 2006

Variações Sutis

Se a lira do meu ser pensante
Voltar a soltar-se,
Se o salto evaporar-se dos meus seres
Esta liberdade me acompanhará sempre...
Não tenho receio
Não vivo para isso,
É por isso que estou louco
E é por isso que estou lúcido.
Impar ou Par?
Par ou Impar?
Impar ou Par?
Par ou Impar?
Tudo tem um sentido e uma alienação
Tudo tem uma vida e uma variação
Nada é por acaso, nada!
Do escuro sentido,
Das variações em meio a tudo
Do indivisível ao seio do querer,
Do imponderável ao exprimível
Das palavras o poder
Espelhando o exterior do Ser.
Símbolos e caractéries ocultos
Nas obras sagradas
Que homens não-santos consagraram,
Significados, estes, tão grandiosos e simplises,
Pois que vivíamos com eles dentro
O tempo todo.
Como éramos pequenos,
E quantos desafios até o últero materno?
E no entanto, vencemos!
E estamos aqui provando isto,
Com este laboratório orgânico
De onde a energia é condenssada e transmutada
De lunar a solar
Para a criação de outros
Veículos consciêciais...
Quem quer a verdade
Não contenta-se com a exteriorização
Dos sentidos nesta pequena realidade,
E imerge no mar obscuro
Das profundidades mentais
Em todas as suas frequências.
O que vemos e sentimos,
O que lutamos e nos matamos,
Tudo o que amamos e acreditamos
É só a pequena ponta de um grande iceberg
Que está oculto em nossa insapciência.

Matheus Santiago/Bahia-Bra

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